O líder
do Pros no Ceará, Ciro Gomes, não está contente com os rumos dados ao Executivo
pelo novo governador Camilo Santana (PT). A aproximação do petista com os
servidores do Estado, como os policiais e professores, que mantinham uma
relação tensa com a antiga gestão de Cid Gomes (PROS), levantou críticas do
ex-ministro e ex-secretário da Saúde. Ciro estaria disposto a romper com
Camilo, por estar contrariado com as recentes conversas entre o novo governador
e os opositores do governo passado.
Durante a
última campanha eleitoral, tanto Cid como Ciro Gomes (PROS) bradaram aos quatro
ventos que Capitão Wagner (PROS), representante da categoria dos policiais do
Estado, era líder de uma milícia, ligada ao narcotráfico, estruturada dentro da
Secretária de Segurança Pública de Defesa Social do Ceará. Após o pleito,
Capitão Wagner (PROS) saiu vitorioso, sendo o parlamentar mais votado da
história no Estado. As acusações contra ele, até hoje, não foram provadas.
Deixadas
as tensões para trás, Camilo sentou-se com Wagner, de quem recebeu uma série de
recomendações e propostas para a área da segurança pública, uma das mais
críticas nos últimos anos. Mesmo breve, o encontro não agradou em nada a Ciro,
líder do grupo político que articulou a candidatura do petista. Conta-se que,
na época da campanha, Ciro não havia se convencido do potencial do candidato
petista e que, por diversas vezes, nos bastidores, deixou transparecer seu
descontentamento com Camilo. A recente atitude do governador, de cortejar o
principal opositor do clã Ferreira Gomes, deixou o relacionamento ainda mais
crítico entre os dois.
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